Metades incompletas
Caminhei entre as ruas desertas e luminosas entrando no pub familiar. Ao som de AC/DC sentei na cadeira, chamei o garçom e bebi o primeiro gole, a garrafa de Daniel’s se esvaziando conforme a noite passava. Abandonei os quadros Marylin no inicio da madrugada, a lua brilhava no céu e o silêncio era absoluto se não fosse por meus passos. Não demorei a sentir a aproximação dele, o cigarro na boca e a travessura em seu rosto, me envolveu com seu braço e me segurou, tudo estava bem agora e juntos caminhamos de encontro ao desconhecido da noite, com nossas metades incompletas, nos completando.
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